segunda-feira, 5 de junho de 2017
Onde ficar em Banguecoque?
domingo, 4 de junho de 2017
ALUGUEL DE APARTAMENTO NO EXTERIOR: UMA ALTERNATIVA AO "PREÇO TURISMO" PROPAGADO PELA INTERNET
domingo, 9 de abril de 2017
Como eu me tornei Nômade Digital?
O que quero dizer com isso? Sempre fui muito 'crítico' em relação às minhas experiências de turismo. Já viajei bastante como turista e, depois de algum tempo, comecei a ficar desestimulado a vivenciar as minhas viagens na mesma rede de hotéis, vendo as mesmas atrações turísticas famosas de cada lugar, fazendo programas com guias turísticos ou dormindo em hostel com "a galera". Não vejo tanta graça nessas coisas hoje; uma vez por ano até faz sentido, mas "viver" dessa maneira, não! Por isso, insisto tanto em dizer que um Nômade Digital não é um turista (e acho muito difícil conseguir manutencionar relações de amizade ou qualquer outro relacionamento que não seja tão superficial com pessoas que você encontrou "viajando uma vez por ano"). No caso do Nomadismo Digital, acredito que as relações sociais são diferentes. Por quê? Complexo isso. Um Nômade pode, por exemplo, visitar amigos que fez nos lugares onde morou e, no meu caso, com uma frequência bastante possível.
terça-feira, 4 de abril de 2017
Adeus, Tailândia
domingo, 22 de janeiro de 2017
Diário de um Nômade Digital: Europa
Agora não dá mais para cancelar rsrs. Passagem comprada e planos feitos (viajo amanhã de ônibus). Acho que passei umas 3 semanas para decidir para onde eu iria, cheguei a comprar passagem para Tel Aviv (Israel), mas a hospedagem foi cancelada pelo Airbnb (não é possível ter controle de tudo). Depois planejei ir, novamente, para África do Sul ou Nova Zelândia, mas não deu certo. É muito complicado tentar ser espontâneo como nômade digital e deixar essas coisas para serem resolvidas tão em cima da hora… até porque isso depende de muitas circunstâncias que precisam ser verificadas como preço de passagem de avião, disponibilidade no Airbnb…
Diário de um Nômade Digital: primeiras impressões sobre Kosovo
Kosovo é um país do Leste Europeu que fazia parte da antiga Iugoslávia. Província da Sérvia, declarou sua independência em 2008, mas muitos países ainda não o reconhecem como um país, o que tem sido um grande desafio para esta nação. Grande parte da população de Kosovo é de origem albanesa, uma grande parcela da população é muçulmana, mas o estado é laico (ao menos se declara dessa maneira). O Sérvio também é uma outra língua oficial, mas falado mais pelas pessoas mais velhas.
De Atenas (Grécia) para Budapeste (Hungria)
Passei pela imigração de uns três países hoje. Geralmente, não me fazem perguntas, mas, hoje, a moça da imigração da Bulgária decidiu me interrogar. Ela se empolgou quando viu em meu passaporte o nome “Brasil” e decidiu treinar comigo o espanhol que eu não falo direito. Quando eu respondi há quanto tempo eu estava “viajando”, ela se assustou, perguntou se eu não trabalhava rsrs. [Eu até gostaria de ter respondido: NÃO, EU SOU RICO AHAHA]. (Expliquei, bem superficialmente, o que eu fazia, eu estava com sono), perguntou, por fim, em tom irônico e com uma expressão facial de angústia e desespero ahahaah, se eu não tinha casa (não aguentei e soltei uma gargalhada bem alta e disse: NO, MI CASA ÉS EL MUNDO). Encerrou, chocada, dizendo, com cara de reprovação: “então, você vive assim?” Respondi: “si, vivo así”. Carimbou o meu passaporte e disse adeus. =)
Kosovo: diário de um Nômade Digital

Um ano vivendo como Nômade Digital
Viajei para Londrina, coloquei o meu gato dentro da caixinha de viagem dele e entrei no ônibus com o meu notebook na mochila (acho que, a essas alturas, ele era o único ser ao qual eu ainda tinha “apego” e um sentimento errado de “posse” na vida). Tive de me desapegar dele meses depois (e de outras pessoas, também, especialmente, algumas que me faziam mal). Aluguei um apartamento muito mais barato do que onde eu vivia em Brasília, em uma área tão nobre quanto o sucateado Plano Piloto (beijos ahaha) e a minha qualidade de vida aumentou bastante. Apesar de estar satisfeito com a cidade, eu, ainda, não sentia que aquele era o meu lugar (hoje tenho dois lugares favoritos no mundo e tenho planos de ter uma base nesses lugares, mas, jamais, deixar de viajar). Voltei a Brasília em janeiro, fiquei lá por 2 meses, trabalhando em casa e refletindo muito (já fazia mais de 4 anos que eu trabalhava em casa). Comprei uma passagem de avião (claro que não foi rápido desse jeito rsrs) e fui para a Alemanha começar a viver como nômade. Eu nunca pensei que fosse dar certo, tive muito medo, mas eu percebi que eu não precisava estar em uma cidade que não gosto, pagando um preço muito alto por tudo e não ter qualidade de vida; vivia reclamando de tudo nessa época.
Aprendi, como nômade, a ter muita confiança em mim, especialmente, porque percebi que eu sou autossuficiente. Sou capaz, com a minha própria produção, por meio da internet, de viver em QUALQUER LUGAR DO MUNDO e VIVER DO QUE EU MESMO PRODUZO O/ (Isso é tão maravilhoso). Além disso, eu trabalho muito mais feliz, porque eu, simplesmente, posso viver em um lugar que me faz bem, que eu mesmo escolho, ANYWHERE. Parece ilusório e impossível ou muito marketing da minha parte, mas não é. Se você consegue produzir, em sua área, remotamente, viver na Europa e em muitos lugares do mundo é MAIS BARATO DO QUE VIVER NO BRASIL.
Mas viver como nômade também tem o seu lado difícil, que, também, me trouxe muito crescimento. Apesar de passar muito tempo sozinho em alguns países onde eu não pude interagir muito, seja porque eu não me identifiquei muito com a cultura local ou porque eu tinha muito trabalho, eu me tornei TÃO INDEPENDENTE. Acho que isso é uma das coisas mais positivas que aprendi vivendo todo esse tempo na Europa. Os europeus estão em um estágio de independência anos luz de nós brasileiros. Isso é uma questão cultural, claro. No início, pensei que as minhas relações com as pessoas seriam muito superficiais, porque vivo “pulando para lá e para cá”, mas fiz amigos com quem posso contar hoje em vários lugares do mundo (eu os visito, eles me visitam ). E posso voltar, sempre, não há uma sentença definitiva para mim. Por exemplo, depois de Budapeste, eu voltei para Sevilha, na Espanha, para rever amigos e ter uma nova experiência nesse lugar, com a lembrança do que eu já vivi (nossa, o céu de Sevilha *.*, a maneira pela qual as pessoas vivem e com a decoração de natal
:*. Já reinventei na minha cabeça essa cidade novamente).
Saudades da família? Sim, mas eu os via de três em três meses no Brasil e, embora sejamos conectados, como saí de casa muito cedo e vivi, distante, em outra cidade, durante anos, eu não sou tão apegado a eles e, hoje, tenho em mente que família, também, é termo que se refere àqueles que me fazem bem, amigos, a quem gosto, a quem estimo; e a noção de casa, para mim, independe do que eu “tenho” (complexo isso, né, rsrs?). Mas a cada apartamento/casa que eu me mudo, com móveis que não são meus, com coisas que não são minhas, eu, mesmo assim, me sinto em casa, porque este é o meu lugar, que eu PAGUEI, COM O MEU DINHEIRO, é o lugar onde eu construirei as minhas memórias, onde eu terei uma história. Nos primeiros dias, não é fácil me acostumar, mas, depois, já crio uma intimidade com o lugar que… o mesmo digo em relação às ruas por onde passo, às academias em que malho (nossa, quando eu me lembro de uma academia chamada GYM4U na Croácia, parece uma coisa boba, mas tenho tantas memórias boas do caminho de minha casa para essa academia e da academia em si…).
Ás vezes, vivo em países mais pobres para equilibrar as minhas finanças, (senão a grana some rsrs, porque eu recebo em real), ainda mais pagando impostos tão altos no Brasil, mas posso, ao menos duas vezes ao ano, escolher onde eu quero viver por 6 meses. Vivi em países baratos, caríssimos, mas, sempre, mantive o meu equilíbrio financeiro em relação ao meu estilo de vida, eu, de verdade, não preciso de muito para viver. De vez em quando, fiz algumas coisas fúteis e caras, porque eu mereço rsrs. Fiz o meu balanço financeiro anual e, pasmem, eu gastei menos no exterior neste ano do que no Brasil no ano passado, pelo menos uns 7 mil reais a menos (não é uma diferença tão grande, mas convenhamos que a minha qualidade de vida, em relação a estar em casa em Brasília, reclamando da vida e do meu arredor, mudou muito).
Ser Nômade Digital enjoa?
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Outsider na Tailândia
Nunca vi tanta comoção, há muitas homenagens ao rei morto pela cidade. Até na entrada do meu condomínio, há uma foto gigante do rei com flores brancas contrastando com as pedras pretas de mármore do edifício (ui rsrs). Um tailandês me disse que os locais "cresceram" com o rei, viram-no crescer e foram muitos anos de reinado, praticamente uma vida. No dia que me perdi pelo centro da cidade, rodei, rodei, saí perguntando em inglês, para as pessoas na rua, como chegar ao meu bairro (no caminho saía comprando tudo que via pela frente. Encontrei ovo rosa, fiquei empolgado, comprei, depois, quando abri, vi que era ovo choco, com o pintinho quase em formação (eca!). Acabei comprando um chip, fazendo mímica no mercado, e consegui me localizar melhor com o meu celular. Aprendi a agradecer, juntando as palmas das minhas mãos e abaixando o meu queixo até os dedos, fazendo carinha de pastelzinho ahauahauahau (achei tão bonitinho

