terça-feira, 30 de novembro de 2021


Thodoo Island (Maldivas)

"Era heroico, mas não era totalmente real. Não era. Mas talvez fosse essa a grande questão. Do livro e da vida. O que seria razoável, crível? O que seria insano, demente? E quem disse que a vida deveria ser olhada com essa consciência toda, esse apego à razão? Acabava se convencendo de que a história só existia pela loucura. Sem ela, nada haveria. Só mais um sujeito que viveu no seu tempo, igual a milhares de outros como ele, fazendo as mesmas coisas e pensando de forma semelhante. Normal. Invisível". Autoria de Helvécio Vieira da Mota Filho (livro de contos mais lindos que já li e revisei).


sábado, 27 de novembro de 2021

Conheçam o meu canal no Youtube: Escrever e Viver

Queridos, este é o segundo vídeo do canal em que eu apareço. O canal está crescendo, e eu decidi dedicar um espaço, também, a uma intimidade maior com vocês. Gratidão a todos os inscritos e às visualizações. Acredito, verdadeiramente, que posso tirar algo proveitoso dessa nova experiência.

Trarei vários vídeos compartilhando a minha história com vocês. Deixando, também, espaço para interação nos comentários. Mas continuarei com a proposta dos vídeos de tutoriais e sobre o meu trabalho (cujos comentários permanecerão desativados). Não pretendo falar de meu trabalho nesses vídeos em que apareço.

Na verdade, eu tentei criar um outro canal para falar das minhas experiências e trazer esse outro modelo mais comum ao Youtube, mas achei mais lógico usar esse mesmo canal que já está crescendo, e que o meu público já me conhece. A tentativa de criação de outro canal agora levaria muito tempo. Cheguei a criar outro canal, mas não vingou.

Muitos de vocês me seguem de vídeos aleatórios ou me conhecem por causa da minha profissão, porque trabalho há mais de dez anos remotamente na área de Revisão de Textos. Há uma galera aqui que me conhece da época em que eu comecei a gravar vídeos sobre as minha viagens... Então, vou tentar aproveitar o espaço para reunir todas as pessoas, para compartilhar experiências, trazer conteúdo, informação, e, também, divulgar o meu serviço (essa mistura mesmo que eu já faço há um bom tempo).

Sobre o vídeo: não acho que eu "virei" nômade, aleatoriamente, de um dia para o outro. Eu me percebi nômade com a minha história, ouvindo a minha própria intuição. O nomadismo sempre esteve presente na minha vida, desde a minha infância até hoje. Sempre vivi me mudando com a minha família por alguns estados brasileiros, em função do trabalho do meu pai, como militar na época.

Depois que meu pai aposentou, fui para Brasília, onde estive presente fisicamente por vários anos, mas, mentalmente, estava em outros destinos. Por essa razão, todos os anos, investia o meu dinheiro em viagens e intercâmbios quando morava lá. Depois que comecei a trabalhar, exclusivamente, pela internet, comecei a me mudar dentro do Brasil. Há cinco anos, comecei a minha trajetória nômade no exterior, apesar de já ter viajado, anteriormente, por vários países.

Não me vejo de outra maneira na vida: o nomadismo, ou viagens em si, sempre terão um grande peso para a minha felicidade, não existe maneira melhor de entrar em contato conosco, com a realidade, com o outro, com o nosso planeta, senão por meio de viagens.

Um abraço a todos!

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Maldivas – Thoddoo Island

Um pouco de crítica para vocês, como muitos já estão acostumados em relação às minhas publicações. Eu vou falar hoje sobre as ilusões da classe média em relação a destinos paradi$íacos
🚀🚀🚀🚀✨✨...

Passei quase um mês viajando pelas Maldivas entre os meses de maio a junho deste ano. Uma viagem que eu queria ter feito (tinha muita curiosidade) desde junho do ano passado, quando a pandemia se prolongou por mais tempo do que esperei, e meus vôos para as ditas ilhas dos sonhos foram cancelados 😌.

Entre as mais de mil ilhas espalhadas pela região, conheci Malé (a capital), Thoddoo Island (uma ilha pública), e tive, mais uma vez, depois do paraí$o caribenho, a experiência de "farofa" dos resorts da classe média (que se intitula elite 😂😂💨💨), em Kuredu Island (ilha privada).

Gostei muito mais de Thoddoo Island, especialmente da praia (pública), com águas incrivelmente cristalinas. E o mais interessante: eles não cobram tanto dos turistas, seja em relação às pousadas ou aos restaurantes. Há balanços públicos e um outro ar na ilha. Russos por todos os lados, assim como em Pattaya, na Tailândia.

Em Kuredu Island, cobraram até pela dignidade de uma conexão com a internet, e por um copo de suco ou qualquer bebida fora do plano de almoço ou jantar; nem com all inclusive, afinal, "bebida não é comida" 😶😶...
E, assim como observo em grande parte dos resorts, não achei a praia tão bonita. Na verdade, muitos resorts são famosos pelos serviços, pela comida, pelo conforto, mas não pelas praias.

Nas Maldivas, e em vários outros destinos de praia, o valor por uma VERDADEIRA experiência no paraí$o, em um resort, é muito superior ao que a dita elite, especialmente a brasileira, pode ou quer pagar. (Quanta verdade você está disposto a encarar em relação a isso? Vamos lá!). Não sairia por menos de 50 mil reais ou mais, para duas semanas 😲🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴🌴.

É um tipo de experiência verdadeiramente elitizada e pouco acessível. E por que digo isso?
Sabe quando você consome chuchu cozido em calda, com corante vermelho 😨😳😱😵, e pensa que é cereja de verdade (simulacro) 🍒(muito comum em bolo de padaria)? Então...

Não que a classe média ou dita elite consuma isso, não mesmo. Eles, na verdade, consomem um espécie de peixe tingido de laranja 😂😂😂😂😂😂😂😅😅💩💩💩🐠🐠🐠🐠🐠🐠. E acreditam que é Salmão. E é até comum tentar desconstruir o meu discurso (o impostor social 🕵🕵🕵) com o argumento do privilegiado pagando de intelectual revoltado.

Não se engane! Você também diz isso porque foi ensinado em sua cultura que é preciso cultuar a pobreza, e que a felicidade está ligada a esta. "Quem sofre de depressão é rico"... doces ilusões... pensar é para poucos; "elitizados" ou não... o/

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Razões para não viver no Brasil


A seguir, comento uma lista, que circulava na internet há alguns anos, sobre os problemas, mencionados por estrangeiros, de viver no Brasil. Achei interessante, como brasileiro e como nômade, analisar, criticamente, essa lista e expor aqui o que penso.

1. Os brasileiros não têm consideração com as pessoas fora do seu círculo de amizades e muitas vezes são simplesmente rudes. Por exemplo, um vizinho que toca música alta durante toda a noite… E mesmo se você vá pedir-lhe educadamente para abaixar o volume, ele diz-lhe para você “ir se fud**”. E educação básica? Um simples “desculpe-me”, quando alguém esbarra com tudo em você na rua simplesmente não existe.

Concordo plenamente. Não é por acaso que costumamos falar que aqui há muita “panelinha”.
O Brasileiro não tem noção de o que é civilidade. As pessoas não respeitam as normas de convívio social. Eu diria que, nessa terra, tudo o que se planta se dá, é o “samba do crioulo doido”. A nossa cultura constitui-se muito fragilizada em questões básicas de educação e de respeito ao outro ou na garantia de direitos mitigados em função de políticas assistencialistas.

2. Os brasileiros são agressivos e oportunistas, e, geralmente, à custa de outras pessoas. É como um “instinto de sobrevivência” em alta velocidade, o tempo todo. O melhor exemplo é o transporte público. Se eles vêem uma maneira de passar por você e furar a fila, eles o farão, mesmo que isso signifique quase matá-lo, e mesmo se eles não estiverem com pressa. Então, por que eles fazem isso? É só porque eles podem, porque eles vêem a oportunidade, por que eles querem ganhar vantagem em tudo. Eles sentem que precisam sempre de tomar tudo o que podem, sempre que possível, independentemente de quem é prejudicado como resultado.

Concordo plenamente com essa afirmação. As relações de poder por aqui são “muito engajadas”, mas é preciso ter “cacife” para impor a superioridade, dar um jeito ou dar um “jeitinho”. A diferenciação no Brasil, antagonicamente, funciona como justificativa para que as relações de poder configurem-se como as mais assimétricas possíveis. E isso ocorre em detrimento de um sentimento nacional, uma diferenciação dos demais. Afinal, quem quer ser “ralé”?

3. Os brasileiros não têm respeito por seu ambiente. Eles despejam grandes cargas de lixo em qualquer lugar e em todos os lugares, e o lixo é inacreditável. As ruas são muito sujas. Os recursos naturais abundantes, como são, estão sendo desperdiçados em uma velocidade surpreendente, com pouco ou nenhum recurso.

Concordo em parte. Outro dia estava em uma parada, às 6 horas da manhã e percebo uma mulher jogando, livremente, o seu lixo, pela rua. Detalhe: havia pelo menos duas lixeiras ao lado dela. Essa cena é constante. E as cidades brasileiras de fato são sujas.
Por outro lado, não acho que seja da conta de estrangeiros as questões relativas à preservação de nosso país. Temos políticas de preservação sim. E o Brasil está bastante engajado nessas questões. Os países ricos já devastaram quase todo o planeta e agora surgem com esse discurso politicamente correto? Eles não têm mais o que cuidar e por isso querem cuidar do que é dos outros, afinal, todos serão afetados no mundo globalizado, por isso, a Amazônia “é de todos” e essas questões devem ser discutidas conforme a Organização das Nações Unidas, não é verdade? (Ridículo).

4. Brasileiros toleram uma quantidade incrível de corrupção nos negócios e governo. Enquanto todos os governos têm funcionários corruptos, é mais comum e desenfreado no Brasil do que na maioria dos outros países, e ainda assim a população continua a reeleger as mesmas pessoas.

Concordo. A resistência à corrupção nesta nação é muito alta. Vejam o caso do Color, reeleito...

5. As mulheres brasileiras são excessivamente obcecadas com seus corpos e são muito críticas (e competitivas com) as outras.

Concordo. Já ouvi muitas críticas sobre o Brasil, nesse sentido, no exterior. Somos um país muito vaidoso, de uma maneira negativa. E a obsessão pelo corpo gera uns padrões, especialmente para as mulheres, bizarros. Nesse sentido, surgem mulheres frutas, completamente “deformadas”. 

Os brasileiros acham que são genuinamente artistas e isso surge de uma influência Hollywoodiana muito forte. As pessoas olham muito umas para as outras aqui e intitulam os seus semelhantes como “feioso, bicho feio”, fora as comparações com animais. Isso é completamente irritante. Sinto-me vigiado o tempo inteiro no Brasil. Outro dia, por exemplo, ouvi um julgamento de uma professora, sem ao menos pedir a opinião dela, sobre o meu peso.

Estamos entre os primeiros no ranking de cirurgias plásticas. Essa necessidade de afirmação na TV, no futebol ou em qualquer lugar que não seja na escola, é bastante típica de nosso discurso: “garota eu vou pra California […], vou ser artista de cinema”. Os valores no Brasil são mediados pela tonalidade da pele do e pela beleza. Os brancos e bonitos devem estar na TV e a população acredita, de fato, que eles devem pertencer às classes mais altas e ocupar as regiões das cidades mais valorizadas, afinal, “o resto é resto”.

6. Os brasileiros, principalmente os homens, são altamente propensos a casos extraconjugais. A menos que o homem nunca saia de casa, as chances de que ele tenha uma amante são enormes.

Concordo plenamente. Somos uma cultura muito machista. O homem brasileiro deve ser um animal, quanto mais selvagem, mais homem ele é considerado.

7. Os brasileiros são muito expressivos de suas opiniões negativas a respeito de outras pessoas, com total desrespeito sobre a possibilidade de ferir os sentimentos de alguém.

Concordo plenamente. Não há limites nessa nação sobre a coletividade, pois as várias vozes sociais são validadas, invadam elas o espaço alheio ou não, sejam elas vozes de bandidos, corruptos ou não.

8. Brasileiros, especialmente as pessoas que realizam serviços, são geralmente malandras, preguiçosas e quase sempre atrasadas.

Concordo plenamente. Sou empresário e tenho SÉRIOS problemas quanto a isso, especialmente em relação a pagamentos. Hoje desenvolvi estratégias para não receber calotes e para evitar a lentidão dessa gente preguiçosa e aproveitadora. Mas, mesmo assim, sempre deparo-me com alguém mendigando por um serviço que não pagou, alegando que não possui dinheiro e que não tem condições…
A prestação de serviço no Brasil é um lixo, especialmente, em Brasília. Nunca vi uma cidade com atendimento tão ruim! Deve ser cultura de nossa burocracia no serviço público.

9. Os brasileiros têm um sistema de classes muito proeminente. Os ricos têm um senso de direito que está além do imaginável. Eles acham que as regras não se aplicam a eles, que eles estão acima do sistema, e são muito arrogantes e insensíveis, especialmente com o próximo.

Concordo plenamente. Os ricos, no Brasil, são considerados minorias e têm direitos, assim como as outras minorias. É a cidadania diferenciada para gerar sempre mais diferenciação e não igualdade! Eles têm até bancos diferenciados: Itaú personalité, por exemplo. 

10. Brasileiros constantemente interrompem o outro para poder falar. Tentar ter uma conversa é como uma competição para ser ouvido, uma competição de gritos.

Concordo. Isso revela a necessidade do domínio do turno nas conversações para imposição de poder.

11. A polícia brasileira é essencialmente inexistente quando se trata de fazer cumprir as leis para proteger a população, como fazer cumprir as leis de trânsito, encontrar e prender os ladrões, etc. Existem Leis, mas ninguém as aplica, o sistema judicial é uma piada e não há normalmente nenhum recurso para o cidadão que é roubado, enganado ou prejudicado. As pessoas vivem com medo e constroem muros em torno de suas casas ou pagam taxas elevadas para viver em comunidades fechadas.

Concordo. O Brasil constitui-se de grandes condomínios fechados e destinados à segurança. Até as cidades no Brasil são diferenciadas para categorias diferenciadas de cidadãos. As pessoas também perderam a noção completa dos espaços públicos, que tornam-se privados. As pessoas estacionam descaradamente em locais proibidos ou transformam esses espaços em locais privados.

Em Brasília, na L2 norte, próxima à Casa Thomas Jefferson, há uma parada e ao lado há uma placa ENORME indicando que é proibido estacionar. Infelizmente, os brasilienses não têm o menor respeito ou noção sobre o impacto desse ato. Já perdi várias vezes ônibus em função de haver uma fileira enorme de carros ao lado da parada, impedindo a minha visão. Já denunciei os carros, anotei as placas, citei a instituição, mas essas práticas continuam.

Se pensarmos na arquitetura de Brasília, esta cidade foi planejada para poucos. Ela não foi planejada para pedestre. Se você morar na Asa Norte ou Sul e não tiver carro, provavelmente, se você costumar tramitar entre a W3 e a L2, será assaltado entre as passagens públicas subterrâneas (fora o cheiro de fezes daqueles que não tiveram o seu espaço legitimado nesta cidade, não têm nem banheiro e decidem morar nesses espaços públicos) ou será atropelado no eixo, na parte de cima.

Não há respeito no trânsito e ao pedestre. Em Brasília, as faixas de pedestre ainda funcionam, mas não são todos que as respeitam. Uma tia minha, de idade, morreu atropelada em uma faixa de pedestre. Já tive experiências de não ser respeitado em faixas. As pessoas acreditam que a rua é sempre o espaço de motoristas.

12. Os brasileiros fazem tudo inconveniente e difícil. Nada é simplificado ou concebido com a conveniência do cliente em mente, e os brasileiros têm uma alta tolerância para níveis surpreendentes de burocracia desnecessária e redundante. Brasileiros pagam impostos altos e taxas de importação que fazem tudo, especialmente produtos para o lar, eletrônicos e carros, incrivelmente caros. E para os empresários, seguindo as regras e pagando todos os seus impostos faz com que seja quase impossível de ser rentável. Como resultado, a corrupção e subornos em empresas e governo são comuns.

A burocracia, como sistema de administração pública funciou em vários países, como na Inglaterra, mas no Brasil, o que nos restou foi a sua deturpação. Os brasileiros compreenderam erradamente a teoria da burocracia e, em função de sua natureza cordial, transformaram os espaços públicos em seus próprios espaços. Somos uma terra sem lei. A lei aqui é a lei de Gerson:

13. Está quente como o inferno durante nove meses do ano, e ar condicionado nas casas não existe aqui, porque as casas não são construídas para ser herméticamente isoladas ou incluir dutos de ar.

Discordo. Já estamos acostumados com o nosso clima e não sentimos tanto calor.

14. A comida pode ser mais fresca, menos processada e, geralmente, mais saudável do que o alimento americano ou europeu, mas é sem graça, repetitivo e muito inconveniente. Alimentos processados, congelados ou prontos no supermercado são poucos, caros e geralmente terríveis.

Discordo completamente (mas gosto é gosto, né?). A comida brasileira é muito diversificada. Não sei onde esses estrangeiros comeram, mas sem graça a nossa comida não é mesmo (ela está mais para pesada e cheia de temperos do que “sem graça”). A comida goiana, baiana e mineira são extremamente marcantes. Não entendi o “inconveniente”. Sobre os alimentos processados, não vivemos mesmo de comida industrializada, ainda bem, né? Mas se tem gente que prefere manter péssimos hábitos alimentares e comer comida industrializada…

15. Os brasileiros são super sociais e raramente passam algum tempo sozinho, especialmente nas refeições e fins de semana. Isso não é necessariamente uma má qualidade, mas, pessoalmente, eu odeio isso porque eu gosto do meu espaço e privacidade, mas a expectativa cultural é que você vai assistir (ou pior, convidar amigos e família) para cada refeição e você é criticado por não se comportar “normalmente” se você optar por ficar sozinho.

Discordo e, particularmente, gosto desse nosso caráter “social”. O que me incomoda, antagonicamente, é o fato de as pessoas se interessarem tanto pela vida uns dos outros no Brasil e serem motivadas por sentimentos de posse e vigília sobre o outro excessivos.

16. Brasileiros ficam muito perto, emocionalmente e geograficamente, de suas famílias de origem durante toda a vida. Como no #16, isso não é necessariamente uma má qualidade, mas pessoalmente eu odeio porque me deixa desconfortável e afeta meu casamento. Adultos brasileiros nunca “cortam o cordão” emocional e sua família de origem (especialmente as mães) continuam a se envolvido em suas vidas diariamente, nos problemas, decisões, atividades, etc. Como você pode imaginar, este é um item difícil para o cônjuge de outra cultura onde geralmente vivemos em famílias nucleares e temos uma dinâmica diferente com as nossas famílias de origem.

Concordo. Se você é casado no Brasil, o seu parceiro (a) parece não ter cortado o cordão umbilical com a “mamãezinha”. E não é a toa que há tantas piadas no Brasil sobre sogras, porque ninguém as merece. Sogras deveriam saber que criam filhos para o mundo. Elas são manipuladoras, em sua grande maioria, e têm um sentimento de posse exagerado sobre os filhos. E a justificativa irracional é sempre a mesma: “mãe é mãe”.

17. Eletricidade e serviços de internet são absurdamente caros e ruins.

Concordo. Internet decente em casa custa no mínimo 100 reais por mês nos grandes centros urbanos.

18. A qualidade da água é questionável. Os brasileiros bebem, mas não morrem, com certeza, mas com base na total falta de aplicação de leis e a abundância de corrupção, eu não confio no governo que diz que é totalmente seguro e não vai te fazer mal a longo prazo.

Não concordo. De qualquer maneira, utilizem um filtro ou comprem água “natural”.

19. E, finalmente, os brasileiros só tem um tipo de cerveja (aguada) e realmente é uma porcaria, e claro, cervejas importadas são extremamente caras.

Não bebo cerveja de espécie alguma, acho qualquer tipo de cerveja ruim.

20. A maioria dos motoristas de ônibus dirigem como se eles estivessem tentando quebrar o ônibus e todos dentro dele.

Concordo. Além disso, eles são, geralmente, muito mal-educados.


Casa Medusa na Turquia


 Mais um vídeo sobre as minhas viagens. São quase 6 anos vivendo como nômade e explorando o mundo inteiro. Uma das minhas grandes paixões é experienciar, além de cidades, parques etc., casas/apartamentos (especialmente neste período de quarentena, em que permaneci mais tempo isolado). Eu vivi, nos últimos anos, em mais de 60 casas diferentes (em vários países: Croácia, Grécia, Alemanha, Áustria, Hungria, Sérvia, Sri Lanka, Maldivas, Tailândia, Vietnã, Argentina, Eslovênia, Eslováquia...).

Há alguns anos, ainda preso à realidade de Brasília, com o pensamento ainda limitado, eu acreditava que o "sonho da casa própria" era o meu ideal de vida. Eu cheguei a seguir esse caminho. Juntei dinheiro por mais de 10 anos, comprei o meu sonhado imóvel, em uma área dita nobre em Brasília (Asa Norte), mas decidi, depois da "posse", que eu não queria aquilo para a minha vida, tampouco fazer parte daquela (tão rígida) realidade. E me lancei pelo mundo, nas mais diversas moradias, casas... e me sinto livre. É algo de que eu me orgulho muito em compartilhar, e que tem um valor imensurável.

Gravei este vídeo na Turquia, em uma Vila em Demre. Passei uma temporada muito boa nesse local, explorando a natureza, curtindo a casa, buscando tranquilidade e concentração para trabalhar, relaxar, durante a quarentena. Essa foi uma das experiências mais bacanas que já tive em uma casa, um local bastante rústico, construído por uma família de artistas, escritores e intelectuais.

Visto para o Sri Lanka

Pessoal, este foi o site que acessei, para o pedido do visto online: https://www.eta.gov.lk/

Precisei enviar cópia do passaporte, passagem de ida e passagem de volta, comprovante de hospedagem em um dos hotéis elencados pelo governo para a quarentena. Enviei, também, outros documentos que não foram exigidos, mas que, acredito, facilitaram o processo, como comprovante de rendimentos etc.

Fiquem atentos, pois, mesmo que o processo esteja ok pelo site, vocês somente entram no país com uma carta que será enviada por e-mail (é preciso imprimir a carta e apresentá-la no check-in da empresa aérea bem como à imigração, ao chegar no país. Não basta imprimir o status de visto aprovado no site).

Eles concedem visto para 30 dias. Depois é possível estender o visto para 2 ou 5 meses. E o processo é bem tranquilo. Eu fiz o processo com uma agência de visto em Matara, próxima de Midigama, onde fiquei os primeiros 30 dias de minha viagem.

Como viajei no período de pandemia, eles solicitaram teste negativo de coronavírus (eu, na época, não tinha sido ainda vacinado).
#srilanka

Precisei enviar cópia do passaporte, passagem de ida e passagem de volta, comprovante de hospedagem em um dos hotéis elencados pelo governo para a quarentena. Enviei, também, outros documentos que não foram exigidos, mas que, acredito, facilitaram o processo, como comprovante de rendimentos etc.

Fiquem atentos, pois, mesmo que o processo esteja ok pelo site, vocês somente entram no país com uma carta que será enviada por e-mail (é preciso imprimir a carta e apresentá-la no check-in da empresa aérea bem como à imigração, ao chegar no país. Não basta imprimir o status de visto aprovado no site).

Eles concedem visto para 30 dias. Depois é possível estender o visto para 2 ou 5 meses. E o processo é bem tranquilo. Eu fiz o processo com uma agência de visto em Matara, próxima de Midigama, onde fiquei os primeiros 30 dias de minha viagem.

Como viajei no período de pandemia, eles solicitaram teste negativo de coronavírus (eu, na época, não tinha sido ainda vacinado).

domingo, 21 de novembro de 2021

Nong Khai – Tailândia

Compartilho com vocês este post que escrevi no período em que vivi em Nong Khai, no norte da Tailândia.

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Nong Khai, agora, é minha nova morada, uma cidade no norte da Tailândia, que faz fronteira com o Laos. Fui muito bem recebido por uma família de tailandeses (eu quero dizer a FAMÍLIA INTEIRA rsrs, com avô, tio, neto, bisneto rsrs. Trouxeram um banquete para mim, com uma comida tão gostosa e me trataram com tanto carinho). A cidade é linda e quase não há turistas por aqui. Paz e muita tranquilidade.

A cidade é limpa, fica na beira de um rio que separa a Tailândia do Laos. A comida deles é MA-RA-VI-LHO-SA e muito mais barata do que em Pattaya e Bangkok. Hoje comi uma sopa de leite de coco com curry verde e ervas (e MUITA PIMENTA rsrs, mas já me acostumei). Aluguel, então...

Estou vivendo "no meio da floresta" em uma casa. A minha host trouxe bicicleta e uma pequena moto para eu me locomover.

Este mês eles celebram o Ano Novo. Fui convidado para ir a um festival na cidade vizinha da minha host, estarei lá, com certeza. Eles celebram o ano novo com água nas ruas. As cidades ficam lotadas de pessoas com mangueiras, baldes e é uma festa muito bonita (eu cheguei a presenciá-la em uma das vezes em que morei em Bangkok).

Essa cidade tem um dos parques mais lindos que já vi na Tailândia, com umas estátuas impressionantes e gigantes. É uma calmaria que se revela, principalmente, pelo estilo de vida das pessoas, que são muito curiosas com os turistas (não há muitos por aqui). É um lugar para quem busca paz e tranquilidade.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

2 meses em Otavalo – Equador


Pessoal, este é um de uma série de vídeos em que relato a minha experiência vivendo no Equador. Passei três meses no Equador. E permaneci um mês em uma cidade muito charmosa, chamada Otavalo. Há duas ou três horas de Quito. Adorei!

Otavalo é uma cidade pequena, em que é possível comprar, no mercado local da cidade (Mercado 24 de Maio), de meio a um kilo de frutas e verduras, por menos de 3,00 reais. Os preços de alimentos são baixos, e de grande qualidade.

O local é rodeado de montanhas. Abusem de protetor solar, e das folhas de coca, por causa do mal estar da altitude. Vocês podem, além de conhecer os parques e todas as atrações da cidade, escalar montanhas, ir a cachoeiras, conhecer as cafeterias locais. O preço do transporte público é de 0,50 centavos de dolar. E as refeições, na maioria dos restaurantes, variam entre 3,00 a 7,00 dólares.

Experimentem o sorvete da cidade, que é serviço com queijo ralado. É uma delícia. Entrem em contato com a cultura local, conheçam a história dos Incas, que deixaram marcas nessa cidade, e interajam com os locais. São pessoas simples, e muito acolhedoras.

Há muito o que fazer na cidade, e o custo de aluguel é baixo. Há, ao menos, quinze atrações/atividades na (e próximas à) cidade (cachoeiras, estação de trem (muito linda), três lagos imensos, árvore sagrada, centro da cidade, museu de Otavalo, feiras de atesanato, Mercado 24 de Maio (vale a pena fazer um picnic nas montanhas, e comprar as frutas locais e outros vilarejos e cidades como Ibarra))... Aos finais de semana, eles têm eventos para a comunidade. Ao caminhar pelas ruas aos domingos, vocês serão surpreendidos com muitas atrações. No dia dos mortos, há uma grande festa na cidade, e em outras datas comemorativas.

A cidade é quase um complexo de lojas de roupas e de sapatos, então, tragam dinheiro para comprar alguma coisa, porque vale a pena, desde os produtos mais locais (casacos de lhamas etc.) a roupas vendidas em boutiques.

A comida deles não é a minha preferida (algumas eu gostei, como a bebida coloda morada, e humitas (igual pamonha, lá da minha terra), mas vale a pena experimentar. Há fast food pela cidade, bares com cervejas artesanais.

#Otavalo #Ecuador #OquefazeremOtavalo

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Memórias de um nômade: Sri Lanka (Midigama)


Que alegria ter conhecido essa família, em Midigama, Sul do Sri Lanka! Eles me trataram, carinhosamente, como se eu fosse membro da família deles.

Aluguei uma casa, próxima ao terreno deles, onde passei um mês, depois de ter permanecido 14 dias de isolamento em um hotel.

Fui surpreendido com a deliciosa comida deles: curry, arroz com coco, pudim de canela e até coco fresco que eles me trouxeram toda semana.

Indika, ao meu lado na foto (camisa vermelha e branca), me ajudou a planejar as minhas viagens ao interior do país, e a estender o meu visto. Além disso, me levou para todos os lados em seu Tuk Tuk e me apresentou os principais pontos turísticos da cidade.

Período de muita paz e tranquilidade 
🌴❤️💚💚🙏🙏🙏🙏
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Conversamos, também, muito sobre budismo, e sobre a cultura no Sri Lanka. O terreno dele, onde aluguei a casa, é uma área muito arborizada, em frente à praia. Próxima de vários templos. Muitas vezes, aos finais de tarde, fui surpreendido com sons e até a "visita", no meu jardim, de passarinhos, pavões, esquilos, macacos...
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