quinta-feira, 11 de novembro de 2021



Estou selecionando uma série de filmes para levá-los à reflexão (e para que as discussões que trago neste canal para vocês fiquem mais fáceis de "digerir", mais interessantes, e mais próximas da vida de cada um). Alguns ligados à minha experiência, como "O terminal", que apresento hoje; outros filmes cults, com um teor maior de desconstrução social. Se tiverem alguma sugestão de que filme trazer para discussão, deixem nos comentários a indicação.

Podemos aprender muito com filmes, e os trago aqui como uma proposta discursiva, em que há relação entre língua, interação e prática social. Muitos deles revelam como o teatro social se repete o tempo inteiro. Se não aprendemos a interpretar o mundo por meio da história da humanidade (que se repete, também, o tempo inteiro); então, os filmes, assuntos mais populares, serão aqui um "prato cheio". Os filmes não são feitos, apenas, para entretenimento, e não devem ser observados, somente, com esse olhar.

Assim como as histórias do cinema, algumas baseadas em fatos reais, outras escritas com auxílio de psicólogos ou com base na própria interpretação do mundo de cada diretor, as histórias de nossas vidas são encenadas; afinal, somos todos atores sociais. E exercemos os mais diversos papéis ao longo das encenações, mas muitos não acreditam que são os protagonistas da própria história.

Tem algo relevante a dizer sobre este filme? Você se identificou com algo? Teve algum mal entendido com imigração ou alguma cia aérea? Compartilhe conosco, nos comentários, a sua experiência (adoro ler essas histórias) ou a sua crítica ao filme.

Confesso que nunca tive problemas sérios em imigração de país algum, e já passei por mais de 50 países. Nesse período de pandemia, entretanto, me fizeram perguntas demais quando viajei para as Maldivas (por causa do meu passaporte com muitos carimbos e vistos). Mas já tive dois problemas sérios com companhias aéreas que não quiseram me deixar embarcar: Emirates e uma empresa argentina.

Apesar de o nosso passaporte brasileiro ser aceito em muitos países sem visto (para turismo), há, ainda, muito estigma pela nossa nacionalidade pelo mundo afora, manchada pelos nossos próprios problemas sociais, pelo nosso desgoverno e pelos nossos conterrâneos que, às vezes, iludidos, e sem orientação, saem em busca de uma vida dita melhor e mais digna nas nações, também, ditas desenvolvidas.

No filme O Terminal, um homem (Tom Hanks) é preso num terminal de aeroporto, por ter sua entrada nos Estados Unidos negada e, também, por não poder retornar ao seu país de origem, a fictícia Krakozhia, devido a uma revolução. Foi inspirado na história de Merhan Nasseri, um refugiado iraniano que passou por uma situação semelhante a do personagem de Tom Hanks, no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

Obs: o filme é de 2004, e não da década de 90, como disse no áudio.
#viajaromundo

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